sexta-feira, 28 de junho de 2013

DA MATA À FARMÁCIA

         
         A Revista Super Interessante, do mês de Março de 2013, traz uma reportagem que despertou nossa atenção, sendo abordada nesta notícia a contribuição do conhecimento indígena para o aperfeiçoamento de medicamentos naturais a sintetizados. “De lombriga a malária, a floresta ajudou a dar a cura”.
         Diversos medicamentos industrializados atualmente foram descobertos pelos indígenas, que através da sua curiosidade pela natureza criaram métodos de curas tradicionais que viraram remédios. No entanto, contribuíram de maneira significativa para o desenvolvimento da química e também da medicina.

“Eles aprenderam o que é bom ou não com base em séculos de observação atenciosa do circo da natureza em ação. E por meio de testes empíricos. É nesse sentido que eles têm uma ciência, não com experimentos em laboratórios, mas na vida".

         Antes, os remédios utilizados para o tratamento das doenças eram de ervas naturais, pois havia pouca produção de fármacos. Utilizava estes medicamentos por causa do senso comum, porém não tinha o conhecimento cientifico para evidenciar que estas plantas naturais erradicava a enfermidade. A busca pela erradicação das doenças, utilizando os conhecimentos químicos, culminou no desenvolvimento de alguns medicamentos, como por exemplo, a aspirina, que saiu da casca do salgueiro. Para transformar salgueiro em aspirina, a ciência isolou o ácido salicílico, aprendeu a sintetizá-lo e transformou a droga no analgésico mais popular do mundo. 

“Olhar para a ciência indígena pode ser o caminho mais curto para a produção de novos medicamentos. “Quando se parte de um conhecimento tradicional, usualmente, encurta-se pela metade o tempo necessário para fabricar um novo remédio”, diz o médico Clayton Coelho, que atua no projeto Xingu, da Unifesp”.

“É por isso que os cientistas não descartam medicamentos indígenas.”
Decorrente das descobertas de plantas medicinais, são muitas as contribuições que resultaram na melhoria da qualidade de vida humana, aumentando nossa expectativa de vida. No entanto, podemos observar que as doenças comuns, entre as décadas de 30 e 70 são diferentes das atuais, como diabetes, obesidade, entre outras, pois os males da nossa época foram acarretados pelo desenvolvimento industrial, químico e da sociedade.

Referências bibliográficas:
Castro, C. (2013). Remédio de Índio. Super Interessante , 71 a 73.


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