A Revista Super Interessante, do mês de
Março de 2013, traz uma reportagem que despertou nossa atenção, sendo abordada
nesta notícia a contribuição do conhecimento indígena para o aperfeiçoamento de
medicamentos naturais a sintetizados. “De lombriga a malária, a floresta ajudou
a dar a cura”.
Diversos medicamentos
industrializados atualmente foram descobertos pelos indígenas, que através da
sua curiosidade pela natureza criaram métodos de curas tradicionais que viraram
remédios. No entanto, contribuíram de maneira significativa para o desenvolvimento
da química e também da medicina.
“Eles aprenderam o que é bom ou não com base em
séculos de observação atenciosa do circo da natureza em ação. E por meio de
testes empíricos. É nesse sentido que eles têm uma ciência, não com
experimentos em laboratórios, mas na vida".
Antes, os remédios utilizados para o tratamento das doenças eram de
ervas naturais, pois havia pouca produção de fármacos. Utilizava estes
medicamentos por causa do senso comum, porém não tinha o conhecimento
cientifico para evidenciar que estas plantas naturais erradicava a enfermidade.
A busca pela erradicação das doenças, utilizando os conhecimentos químicos,
culminou no desenvolvimento de alguns medicamentos, como por exemplo, a
aspirina, que saiu da casca do salgueiro. Para transformar salgueiro em
aspirina, a ciência isolou o ácido salicílico, aprendeu a sintetizá-lo e
transformou a droga no analgésico mais popular do mundo.
“Olhar para a ciência indígena pode ser o caminho
mais curto para a produção de novos medicamentos. “Quando se parte de um
conhecimento tradicional, usualmente, encurta-se pela metade o tempo necessário
para fabricar um novo remédio”, diz o médico Clayton Coelho, que atua no
projeto Xingu, da Unifesp”.
“É por isso que os cientistas não descartam
medicamentos indígenas.”
Decorrente das descobertas de plantas
medicinais, são muitas as contribuições que resultaram na melhoria da qualidade
de vida humana, aumentando nossa expectativa de vida. No entanto, podemos
observar que as doenças comuns, entre as décadas de 30 e 70 são diferentes das
atuais, como diabetes, obesidade, entre outras, pois os males da nossa época
foram acarretados pelo desenvolvimento industrial, químico e da sociedade.
Referências bibliográficas:
Castro, C. (2013). Remédio de Índio. Super
Interessante , 71 a 73.
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